RELATÓRIO CASSI  – Eu NÃO aprovo!

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RELATÓRIO CASSI  – Eu NÃO aprovo!
Vasco

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Alerta

Este artigo é de responsabilidade de seus autores e não refletem, necessariamente, a opinião da associação e seus órgãos executivos e deliberativos.

RELATÓRIO CASSI – Eu NÃO aprovo!

APROVAR significa excluir a responsabilidade dos administradores à luz do §3º dos artigos 134
da lei das S.A. e 1.078 do Código Civil.

O juízo de valor da gestão e a validação das demonstrações contábeis são indissociáveis para
efeito de aprovar ou não. Muito embora, prendo-me a fato que reputo de natureza grave:

– A falta de previsão e registro contábil da responsabilidade do patrocinador e parte relacionada
(Banco do Brasil) para as causas trabalhistas julgadas em desfavor dele, estimadas em um bilhão
de reais, além da inexistência de nota explicativa da auditoria independente.

Do ponto de vista da gestão, acrescento causas que provocam o desequilíbrio financeiro
contratual entre associados e o patrocinador; tornam o plano menos competitivo para efeito de
captação de novos beneficiários e impulsionam a evasão de receita:

1) DESIDRATAÇÃO DA REDE CREDENCIADA

Numa passagem pela lista de credenciados verifica-se que há uma quantidade significativa de
médicos inativos e de hospitais que prestam parcialmente os serviços, de modo que há indícios
de que a informação constante do Relatório de Administração de 28.000 credenciados e 1.000
hospitais não espelha com fidedignidade os verdadeiros números.

2) AUMENTO DE CUSTOS MUITO ALÉM DA INFLAÇÃO REAL E MÉDICA

Enquanto as internações por beneficiário, que representam as maiores despesas de uma
autogestão em saúde, reduziram 7,6%, as despesas assistenciais (maiores custos) cresceram
27% em 2021, saindo de R$ 7,4 para R$ 9,5 mil. Por sua vez, as despesas administrativas per
capita cresceram 19%, de R$ 526 para R$ 625. São indicadores de que os contratos foram
reajustados por valores acima da inflação real e médica, que ficaram na casa de 11% em 2021;
ou de que a estrutura organizacional cresceu sem a contrapartida das receitas e sem levar a
efeito a melhoria dos processos e as tecnologias implantadas. Pondera-se, também, que a
redução da rede credenciada, a cobrança de coparticipação como receita, a redução de
despesas com remédios e o fracasso do lançamento dos planos locais só agravam a percepção
de que os custos da CASSI estão acima de um patamar aceitável.

3) ATENÇÃO PRIMÁRIA A SAÚDE

A Atenção Primária à saúde – APS é o oxigênio de uma autogestão. Ela é sinônimo de
sustentabilidade, inclusão e de controle da livre escolha. A avaliação da APS não se observa tão
somente pelo crescimento de pessoas cadastradas no sistema, mas por indicadores foco de
promoção e controle da saúde, relacionados com as linhas de cuidado e os encaminhamentos
médicos. Nesta perspectiva, não se identifica pacto entre o patrocinador, o participante e a
CASSI para fatores como: problemas psicológicos e psiquiátricos, obesidade, atividade física,
cobertura vacinal, exames preventivos realizados no prazo e doenças relacionadas ao trabalho.


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